Você nunca ouviu falar em Growth Hacking? Não se preocupe, pois você não é o único. O conceito é relativamente novo. Cunhado pela primeira vez em 2010, ganhou projeção no Estados Unidos a partir de 2013 e no Brasil há pouco tempo.
Você já ouviu falar, mas não sabe o que é? Sua agência fala com você sobre ações de Growth Hacking e você faz cara de “entendido”, mas não sabe como questionar? Bom, então temos boas notícias. Curamos um conteúdo interessante sobre o tema em diversos Blogs e reunimos tudo para você.
Resumidamente, Growth Hacking está mais para uma tática, composta por um processo de experimentação rápida em diferentes canais de marketing e desenvolvimento de produtos para identificar as formas mais eficazes e eficientes para o crescimento de um negócio.
Se conhecer somente a definição já está bom para você, ótimo! Mas, se você quer saber mais, continue lendo.
A palavra “growth” significa “crescimento”, “aumento” e “expansão”. A palavra “hack”, tradicionalmente, significa “atalho” ou “cortar caminho”. Mas, neste caso, a interpretação correta é “solução eficaz/criativa” para um problema.
As ações de Growth Hacking, muitas vezes, se concentram em alternativas de baixo custo para o marketing, por exemplo, usando a mídia social, marketing viral ou publicidade direcionada, ao invés de comprar publicidade nos meios mais tradicionais, como rádio, jornal e televisão.
O termo Growth Hacking foi inventado por Sean Ellis em 2010, com a seguinte definição: “uma pessoa cuja norte verdadeiro é o crescimento. Tudo o que fazem é examinado por seu potencial impacto sobre o crescimento escalável”.
Mas foi em 2013 que Sean Ellis, juntamente com Everette Taylor e sua equipe, lançou um software que permitiu às equipes gerenciar o processo de experimentação do crescimento. Aconteceu também neste ano o segundo encontro anual “Growth Hackers Conference”, em San Francisco, organizado por Gagan Biyani. E assim a expressão ganhou o mercado!
Quem são os Growth Hackers?
Estes “hackers”, no bom sentido da expressão, são profissionais de marketing, engenheiros e gerentes de produto, que especificamente se concentram em construir e conquistar/engajar a base de usuários/clientes de uma empresa.
Esta pessoa, em muitos aspectos, é totalmente diferente do “típico” profissional de marketing digital. Ela combina o uso de habilidades técnicas e criatividade para desenvolver e executar práticas de marketing com foco principal em crescimento. É extremamente analítico e precisa amar métricas, análises e relatórios.
Os Growth Hackers não desistem. Continuam tentando até conseguir — não existe um limite. Sabem planejar e se virar diante de obstáculos difíceis e olham além do orçamento de marketing. Concentram-se no impacto do marketing para o crescimento das vendas.
Growth Hacking está mais para um conceito
Growth Hacking é um conceito poderoso que funciona para todas as empresas e todos os profissionais de marketing, não apenas para startups de tecnologia. Você deveria incorporar o Growth Hacking em seu plano de marketing.
Inicialmente empregado em startups de tecnologia, a técnica de marketing Growth Hacking usa criatividade, métricas sociais, pensamento analítico e ferramentas para acelerar a venda de produtos e ganhar a exposição.
Muitos confundem Growth Hacking com Marketing, afinal, aquisição e retenção de clientes é o primeiro objetivo da maior parte das empresas e o Marketing é quem define como fazer isso. No entanto, segundo Ryan Holiday, em seu livro Growth Hacker Marketing, Growth Hacking é muito mais um modelo mental do que uma função específica. Sean Ellis afirma que de 10% a 20% dos profissionais de marketing têm essa mentalidade.
Confira abaixo os principais indicadores que uma ação de Growth Hacking acompanha
Alguns KPIs importantes para acompanhar como técnica de Growth Hacking:
- Número de novos clientes
- Crescimento nas vendas
- Número de novos Leads
- Custo por Lead
- Custo por Novo Cliente
- Taxa de Conversão
- ROI de Marketing
- Crescimento nas visitas ao website
- Crescimento na retenção de cliente
- Crescimento na percepção de marca
- Crescimento no awareness
- Crescimento na intenção de compra
Dado que será necessário usar mídias alternativas, acompanhadas por métricas e análises, as sugestões seriam ações de conteúdo como posts em blogs, com bastante infográfico, vídeos que priorizam informação útil ou humor nas redes sociais, curadoria e compartilhamento de conteúdo, disparos de e-mail marketing de forma contínua, ações de SEM e SEO, e mídia programática.
Isso seria o começo. Depois é testar, avaliar, adaptar e corrigir/mudar. Por final, repetir o processo.