Plataformas Digitais e a História do Criador da Zoom

Plataformas digitais são importantes para auxiliar na otimização de processos das empresas e garantir agilidade no trabalho dos profissionais. Um colaborador que faz o bom uso da tecnologia, com as ferramentas adequadas poderá aumentar sua produtividade, ao garantir organização e dinamismo em suas atividades. 
A utilização desses recursos faz parte do processo de criação e execução do marketing digital para atingir os resultados traçados para um negócio. A escolha exige cuidado, dando preferência àquelas plataformas já reconhecidas e conceituadas, que possuem boa usabilidade e que se conectam com outras funcionalidades, ações e aplicativos do universo digital.

Uma plataforma de e-commerce, por exemplo, como a Magento, consegue se conectar com diferentes aplicações fundamentais em um comércio eletrônico, como produtos mais selecionados, preferências dos usuários, sugestão de produtos, carrinho abandonado, entre outras.   
A plafaforma WordPress, direcionada à criação e ao desenvolvimento de websites, como também à gestão de conteúdo dos mesmos, facilita este trabalho principalmente por oferecer templates, além de permitir customização.  
Neste post mostraremos a história do criador da Zoom, plataforma de videoconferências que teve uma explosão de popularidade durante a pandemia do novo Coronavírus. 
Com a Zoom é possível se conectar para fazer transmissões de vídeo para o YouTube, apresentações em ambiente restrito ou conversa em grupos. 
Então, além de boa e conceituada, as plataformas escolhidas para auxiliarem no processo de trabalho de seu negócio devem estar preparadas para ajudar nas ações de marketing digital. 
Conheça o criador da Zoom  
Filho de engenheiros especializados em mineração, Eric Yuan nasceu na província de Shandong, na China. Aos 50 anos, o fundador da empresa de videoconferência Zoom, tem uma fortuna estimada em US$ 7,8 bilhões de dólares (cerca de R$ 40 bilhões, na cotação atual). 
Yuan é formado em matemática aplicada e fez mestrado em engenharia. Depois, trabalhou por quatro anos no Japão e, inspirado por um discurso de Bill Gates, decidiu se mudar ao Vale do Silício. Mas teve seu visto rejeitado oito vezes antes de finalmente conseguir permissão para morar e trabalhar no país. 
Foi assim que, em 1997, Yuan, com 27 anos, iniciou uma nova vida no Vale do Silício. Ao mesmo tempo que programava, estudava para melhorar seu inglês. Yuan trabalhava para uma startup de videoconferências chamada WebEx, comprada pela gigante de telecomunicações Cisco Systems. 
A ideia para a Zoom surgiu de um relacionamento à distância durante a faculdade, na China. Yuan e a namorada ficavam separados por uma viagem de 10 horas de trem. “Eu era jovem, com uns 18 ou 19 anos de idade, e pensava que seria fantástico se houvesse um aparelho no futuro em que a gente apenas apertasse um botão e conseguisse se ver e falar um com o outro”, contou Yuan à revista americana Fortune. Os namorados acabaram se casando e têm três filhos hoje. 
O futuro empreendedor se tornou vice-presidente de engenharia na Cisco. Ele tinha a ideia de incorporar vídeo aos sistemas de conferências da Cisco, baseados em telefonia. Também queria que as reuniões fossem fáceis de montar e tivessem fundos divertidos. 
Em 2011, Yuan apresentou sua ideia para a Cisco. Quando seus chefes declinaram, ele saiu da empresa e fundou a Zoom.  
O desafio de atrair investidores 
Yuan partiu para a busca por investidores que acreditassem em seu projeto. Encontrou muita resistência, pois a maioria achava que esse setor estava saturado e não haveria espaço suficiente para outro concorrente. 
O empreendedor teve que pedir dinheiro emprestado a amigos e familiares, de acordo com o jornal Financial Times
“Se você inicia um negócio, o momento é muito importante”, disse ele ao jornal, explicando que a expansão de smartphones e tecnologias de armazenamento em nuvem criou as condições para que surgissem produtos como o Zoom. 
O salto durante a pandemia 
A empresa começou a crescer até ser aberta ao mercado de ações em abril do ano passado, estreando com sucesso na bolsa digital Nasdaq. No final do ano, as coisas estavam indo bem para a empresa, mas o cenário mudou radicalmente quando o surto do novo coronavírus começou a se espalhar por todo o mundo. Em meio à pandemia, os mercados financeiros afundaram, enquanto as ações da Zoom subiram. 
Em dezembro, a empresa tinha 10 milhões de usuários por dia; em abril, a Zoom registrou 300 milhões de usuários, segundo dados da própria empresa. 
‘Simples de usar’ 
Mas por que a Zoom superou outros concorrentes importantes, como o Microsoft Skype ou o Google Hangouts? 
Especialistas do setor de tecnologia concordam que o crescimento do produto se deve ao fato de o serviço ser simples de usar e não exigir que o usuário se registre.  
Mas a mesma facilidade de usar o aplicativo expôs um problema gigantesco em termos de segurança e privacidade. Quando a ferramenta de negócios se tornou popular para todos os tipos de público, a empresa foi exposta a ataques e expôs sua vulnerabilidade. 
A imprensa denunciou casos de hackers que invadiam videoconferências da Zoom. E ficou evidente que a gravação das reuniões também não era segura, pois outras pessoas podiam acessar o material sem autorização prévia. 
Yuan disse que o serviço foi projetado para as necessidades das empresas e não estava preparado para um grande fluxo de clientes. Ele reconheceu que a companhia não havia atendido às expectativas de privacidade e de segurança. 
“Sinto muito”, disse o empresário, em comunicado, ao anunciar a implementação de uma série de medidas para solucionar o problema e aumentar a segurança. 
Concorrência 
O Facebook anunciou o lançamento do Messenger Rooms, um serviço que permite reuniões virtuais de até 50 pessoas sem limite de tempo.  
O que não se sabe é se o sucesso da Zoom permitirá manter ou aumentar sua base de clientes comerciais, se as estratégias implementadas pelos concorrentes darão certo e em que medida a demanda por esse tipo de serviço diminuirá depois que a pandemia for controlada e as pessoas voltarem aos seus locais originais de trabalho. 
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*com informações dos sites BBC Brasil e Pequenas Empresas Grandes Negócios.
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